a-fonte-das-árvores, tateia-me o poema, como se eu fosse
raiz-de-outonos…
desenganem-se,
(palavras que se amortalham em tempestades),
sou sombra-oculta que se abraça ao mar,
alga navegante,
navio sem leme nem proa,
sou mastro e velas,
suspenso no ar.
2 comentários:
ave sem nome
sem porto
sem rumo
ave com vontade de voar
:)
Pi: há sempre um rumo, aquele que nos leva a olhar e a caminhar no desenho do ver. terá sempre sombras, porque a sombra sorveu a luz. o rumo (caminho) é sempre nosso.
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