A noite espreita as ruas-da-alma
(labirintos?),
em sussurros que espreitam as janelas-da-cidade.
as ruas
(dela?),
desaguam na-fonte-do-dia a respirar amanheceres à espera do
som-os-passos
(dos pássaros?)
Na cidade já não há pássaros
(passos?),
há pombos-morcego a pintar sombras de dedos-fumados na calçada,
fossilizada de suspiros e de rezas angustiadas.
Na cidade há velas que a levam
(a ela?)
à alma,
que se vagabunda nela!
2 comentários:
sim...acho que a noite esconde rezas
para minorar o medo
que desliza silencioso
nas ruelas ...
:)
PI: a noite esconde os caminhos , que damos na desmemória de não nos vermos inteiros
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