24 de julho de 2020

expirações

Fecho-me, a expirar memórias,

vejo-as,

para lhes desenhar o voar…

só assim as oiço (sinto?) nos passos,

só assim me vejo arvore,

raízes

e átomo

(esculpido pelos ventos)

 

ouvir /sentir as memórias = ver-lhes os contornos, as linhas, as formas, é ver tudo desmoldado sem o escopro do tempo 

2 comentários:

© Piedade Araújo Sol (Pity) disse...

Às vezes o vento molda
O tempo, e as memórias ficam
Imersas a voar no sentir
:)

almaro disse...

PI: o vento transporta sempre, mas por vezes ( muitas) transporta os gritos para dentro do nosso vazio e transforma as nossas memórias em tempestades