11 de agosto de 2020

transporte


No cinzento do sol, navega um moliceiro-vagabundo, a semear caminhos.

Segue, 

enfolado, 

sem pegadas. 

Leva na luz-das-velas, 

o tempo. 

Transporta-o no silêncio-dos-labirintos, 

como se carregasse o tesouro do universo nas asas de um colibri.

2 comentários:

© Piedade Araújo Sol (Pity) disse...


Se não me falha a memória
este barco já o vi navegar
noutro local mais antigo

mas nao importa
ele precisa de vento
e de chegar a bom porto

só depois verei o colibri

beijinhos

:)

almaro disse...

sim conheces esse moliceiro, que ainda moliça ventos por lá, para veres o colibri...beija uma flor