Zanguei-me com as palavras.
Andam a confundir-me.
Julgam-se senhoras do meu olhar.
Enganam-se, coitadas...
Há cores que não se escrevem nem se desenham. São só nossas e tem sabor a Universo...
Ficaram a olhar-me triste, em silencios que só elas sabem transmitir. Tenho vontade de as abraçar e de as juntar ao passeio de sentires que percorro sozinho envolto no meu silêncio, de mãos dadas com todas as palavras que não quero ouvir quando me passeio só com cores no Universo....
12 comentários:
mas no teu silêncio sentes o impulso de abraçares as palavras, de as levares pela mão...nesse passeio que desejas apenas de cores, de sentires, só teu...
faz as pazes com as palavras, não vão elas zangar-se contigo e jogar às escondidas com as cores dos teus sabores...
Beijinho, Almaro.
As palavras põem-se no lugar delas, coitadas, quando o olhar se fecha.
Calam todas as letras, abraçando silêncios que não se queriam. Mas se criam.
Ficam cinzentas e tristes. Não podem competir com cores do tamanho do universo.
Quem não as quer ouvir mete-as numa caixa que por incúria, descuido ou paixão, se deixou abrir.
Mas elas merecem. Ficam a hibernar. Á espera de tempos de cores mais quentes.
Pequeninas e doridas. Desconfortáveis. Certinhas. À espera de um consolo maior que esse universo que lhes escapa..
As palavras são assim, muito senhoras do seu nariz! Mas eu gosto delas mesmo assim e ao que parece tu também!
E que passeios magníficos dás tu com elas...;)
aqui descanso na metade de mim que diria assim se tal fosse seu modo de dizer
colibri (eheheh conseguiste pôr-me RIR!!! só isso valeu!!) gato "no" cão sim senhora na está mal visto não!! (mais uma gargalhada!!) e está uma pessoa aqui desiquilibrada a ver a vida por um canudo e sem luz lá ao fundo e o senhor dos dizeres poetando achega-lhe com palavras... ai Almaro Almaro que te havia de dar para assim de uma penada te amostar o outro lado teu(será?! acho que sim!! também tenho direito a opinar, então?!)mas inda aqui me anda a zunir o colibri---rir---as pegadas no chão de mim ah! aí está frase de Almaro poeta das palavras e das cores( ah! esquecia que andas de contencioso com as ditas... daí ...pois! jogaste-me tudo em cima !---rir muito!
Um abração!
Verdade! As palavras, por vezes, atrapalham e atrapalham-se!
olha! agora estou MESMO a RIR!!! a rir à gargalhada ( o que aqui no poeta Almaro não é costume mesmo nunca! nada! aqui é só mesmo silêncio!!)ora logo hoje te havia de me fazer assim...Almaro! e voltas a escrever o colibri..oh! homem eu percebi!!! o tempo infinito do vervo e não presente! Caramba estás mesmo a pensar que preciso de internamento?! ----rir!!!(se achares piada claro eu por mim é o que estou fazendo e olha que bem disso estou precisada!!!)
E quem melhor que tu para abraçar e juntar as palavras? Até aquelas que não queres ouvir. Nunca te zangues com elas que quem perde somos nós. Beijos
E das palavras e das cores retira-se o amor que precisamos para viver ;) Bjs
eu zanguei-me com elas há algum tempo! Dizem o que não quero dizer, o que quero guardar só para mim.Despem-me mesmo quando tenho frio. Inventam-me para depois trazerem a borracha do apagar e desapareço entre elas. As palavras que me desnudam...Não as quero mais!! Hei-de juntá-las num grande embrulho e manda-las ao rio. Para que partam para longe...Longe tão longe...Almaro, que trazes na ponta dos dedos as côres das palavras..
Tu te zangas e elas acontecem assim? Linda a sincronicidade de quem reclama e escreve o que sente. Tu e tuas palavras
beijos
maria
Gostava de te deixar um pintor que amo, para as cores das tuas palavras.
http://www.mcb.pt/almada/amadeu_violino.jpg
(não sei se se podem deixar imagens nos comentário...)
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