Tenho no palato o som amargo da terra que secou,
ferida,
gotejada em âmbares derretidos em noites cinza,
sem luar,
Guardo os gritos numa lágrima…
Uma,
só,
e
repinto-a gaivota com colar de horizonte,
Olho-a ao longe,
e
abraço
saltimbanco-palhaço
que alivia,
no grito,
a saudade,
de sentir a terra viva
sem dor,
a voar liberdade...
3 comentários:
"...Guardo os gritos numa lágrima…
Uma,
só,
e
repinto-a gaivota com colar de horizonte..."
São-me escassas as palavras, gostei!
o meu comentário não será de palavras mas de sentimentos.
hoje fiquei a saber porque existem tantas gaivotas....
Ana
As lágrimas sabem a sal, por vezes a liberdade também....
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