É engraçado o instinto de me metamorfosear em ausência quando me passeio na Cidade Grande. Mimetiso-me, não sei se em multidão se em espaço ou em ambos.
Ando-me, sem nome, sem passado, ente as cores que sonorizam o formigueiro do existir.
Deixo-me ir sem sentido, só olhar.
Vou, translúcido de mim, como uma gaivota no Rio.
Nem o Rio é Mar, nem a gaivota é pomba, nem eu me transporto lúcido.
Sou sempre assim quando me fundo na Cidade Grande, cheia de mar, de rio, de gaivotas e pombas, coberta de luz.
Quando me regresso, venho cheio de olhares…
4 comentários:
Genial!
{ … venho só deixar um caminho*teu*link, vê, espero que gostes: ( http://www.mgrande.com/weblog/index.php/luzdetecto/catalog_blogs ) ... }{ bom fim de semana }
Outro excelente texto meu amigo.
Um olhar sobre nós na fusão da "Cidade Grande".
Um abraço
sabes.é que a cidade grande te lembra os dias de liberdade absoluta do ontem, e oferece-te umas horas de liberdade no hoje...por isso te sentes como uma gaivota no rio!...é o regresso a casa!
nani
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