23 de agosto de 2011

fantasmas?

Procuro uma cor para o som do sorriso,

procuro um silencio que me desenhe a alma e me conduza os passos.

Agarro-me ao vento,

na solidão da serra que passa,

lenta

por entre o pólen dos olhos.

Procuro palavras,

sonoridades das árvores que me cantam,

(contam?)

histórias de meninos,

mas todas me fugiram, ( as palavras?) .

Não tenho palavras que me cabem nos sorrisos, por isso procuro cores,

(talvez me digam onde se esconderam os sons do meu olhar…),

Estarão ( talvez) na noite,

densa de estrelas, a ouvir os mares em vai-vem de gaivotas,

Brancas

( fantasmas de mim?)