Procuro uma cor para o som do sorriso,
procuro um silencio que me desenhe a alma e me conduza os passos.
Agarro-me ao vento,
na solidão da serra que passa,
lenta
por entre o pólen dos olhos.
Procuro palavras,
sonoridades das árvores que me cantam,
(contam?)
histórias de meninos,
mas todas me fugiram, ( as palavras?) .
Não tenho palavras que me cabem nos sorrisos, por isso procuro cores,
(talvez me digam onde se esconderam os sons do meu olhar…),
Estarão ( talvez) na noite,
densa de estrelas, a ouvir os mares em vai-vem de gaivotas,
Brancas
( fantasmas de mim?)