tenho uns olhos em forma de lápis, mas nem sempre de cor... Sei que sou esquisito mas a vida moldou-me assim... ganancioso de SER por inteiro e não me caber por inteiro em mim.
pousaste o olhar no vazio de mim,
assim ao de leve,
quase seda,
como sopro de asa-borboleta,
um toque,
um quase-nada.
sem memória nem vida(s),
um instante entre a linha-da-sombra-da-alma e o azul
ali ficaste, a desenhar caminhos
e
fantasia(s)