tenho uns olhos em forma de lápis, mas nem sempre de cor... Sei que sou esquisito mas a vida moldou-me assim... ganancioso de SER por inteiro e não me caber por inteiro em mim.
29 de outubro de 2007
23 de outubro de 2007
desencontros
O pior dos desencontros, é encarar o nosso eu, fragmentado em estilhaços de imagens sem sentido,
a viver,
não na memória
mas nos gestos ( sem mim)…
Passeio-me a sonambular, sem sol nem sombra, por aí…
Fantasma?
(Esponja que me suga as cores,,,e lastra os passos,
Irreal…)
Isto de me sentir espantalho de mim, é loucura a pingar quadros de Dali…
ah,
soubesse eu sair de dentro de mim…e não seria este mar sem sal
( vórtice?
fim?)
a viver,
não na memória
mas nos gestos ( sem mim)…
Passeio-me a sonambular, sem sol nem sombra, por aí…
Fantasma?
(Esponja que me suga as cores,,,e lastra os passos,
Irreal…)
Isto de me sentir espantalho de mim, é loucura a pingar quadros de Dali…
ah,
soubesse eu sair de dentro de mim…e não seria este mar sem sal
( vórtice?
fim?)
15 de outubro de 2007
brisas, (ou buzios a segredar caminhos?...destinos? indistintos?)
O horizonte ondulou-se de brisa …
Eu ,
ali ,
no centro de nada,
cristal de sal a vaguear de olhos…
(homem ou gaivota? )
Vento!
( seja o que for, navego entre horizontes, mergulhado em mim…)
Eu ,
ali ,
no centro de nada,
cristal de sal a vaguear de olhos…
(homem ou gaivota? )
Vento!
( seja o que for, navego entre horizontes, mergulhado em mim…)
9 de outubro de 2007
simples, como todas
Desenhei uma cruz, ( a Cruz-do-Homem)
simples ( como todas)
Só,
uma cruz, sem homem, sem nada…
( não há vida inteira que caiba
no contar das lágrimas que se escondem no desenho de uma cruz,
e no entanto bastam dois traços para Ser um ponto,
perdido,
no nada…)
simples ( como todas)
Só,
uma cruz, sem homem, sem nada…
( não há vida inteira que caiba
no contar das lágrimas que se escondem no desenho de uma cruz,
e no entanto bastam dois traços para Ser um ponto,
perdido,
no nada…)
7 de outubro de 2007
retrato
Uma pedra que voa,
( retrato do eu, iludido-de-liberdade,,, Ela não está na pedra que atrai-o-chão e a queda, está no olhar de criança que a leva,,, embrulhada em verdade...)
( retrato do eu, iludido-de-liberdade,,, Ela não está na pedra que atrai-o-chão e a queda, está no olhar de criança que a leva,,, embrulhada em verdade...)
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