tenho uns olhos em forma de lápis, mas nem sempre de cor... Sei que sou esquisito mas a vida moldou-me assim... ganancioso de SER por inteiro e não me caber por inteiro em mim.
31 de julho de 2007
30 de julho de 2007
17 de julho de 2007
entre vazios ( mascaras?)
Expludo na incoerência de-me-ser-muitos e de me sentir semente-de-vazios. (Só o arame do equilibrista-palhaço me alinhava o ir e eu finjo acreditar que me olho no horizonte...)
5 de julho de 2007
fado irrequieto, calado
Desenho uma menina, irrequieta,
em pó de giz,e luz.
Branco e preto, sombras aladas numa noite de estelas.
Está sentada a um canto, canta, um fado calado.
Diz,
poesia em olhos de encanto e canta , um fado falado.
Irrequieta criança que joga quieta um sonho atribulado.
Desenho poesia,
num sépia queimado.
(Bailarina?
Gaivota?
Fada?)
Ah, este fado cantado em fantasia de menina que brinca, mesmo sentada num canto fechado...
em pó de giz,e luz.
Branco e preto, sombras aladas numa noite de estelas.
Está sentada a um canto, canta, um fado calado.
Diz,
poesia em olhos de encanto e canta , um fado falado.
Irrequieta criança que joga quieta um sonho atribulado.
Desenho poesia,
num sépia queimado.
(Bailarina?
Gaivota?
Fada?)
Ah, este fado cantado em fantasia de menina que brinca, mesmo sentada num canto fechado...
4 de julho de 2007
securas
Escondo na cor a árvore,
escondo-a da sua sombra e pinto-a de sol, ao som dos murmúrios de uma águia pálida, que desenha abismos na noite e nas estrelas.
Escondo-me eu, em mim, como quem guarda o destino em memórias, (Cardume de histórias sem sentido) e voo no futuro em sorrisos infantis que guardam o tesouro do tempo.
Solto as palavras.
Evaporo-as.
Sou o sal de mim.
Seco.
Que chora!
escondo-a da sua sombra e pinto-a de sol, ao som dos murmúrios de uma águia pálida, que desenha abismos na noite e nas estrelas.
Escondo-me eu, em mim, como quem guarda o destino em memórias, (Cardume de histórias sem sentido) e voo no futuro em sorrisos infantis que guardam o tesouro do tempo.
Solto as palavras.
Evaporo-as.
Sou o sal de mim.
Seco.
Que chora!
2 de julho de 2007
(des)voares
prendi-me de asas, ás asas da água, e dilui-me na noite do vento ( como quem esvoaça, agrilhoado ao sonho que passa...)
1 de julho de 2007
aqui
"Estou aqui!"
Apetece-me gritar , "AQUI!"
Cego de azuis,
mas
AQUI,
cinzento em vazios.
AQUI,
sem forma nem caminho,
apenas Vento
ou Grito,
de mim...
Apetece-me gritar , "AQUI!"
Cego de azuis,
mas
AQUI,
cinzento em vazios.
AQUI,
sem forma nem caminho,
apenas Vento
ou Grito,
de mim...
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