Imagino-te palavra-som que trespassa a morte, de azuis..
(finjo-me!),
Como se o vento desenhasse papoilas nas asas das gaivotas…
(fujo-me!),
na angustia do sol.
( a solidão é um vicio de cinzentos que decanta sorrisos no labirinto da noite…)
Vou
para a rua ,
descalço na pele-da-lua, despido de corações alados
( e expiro-me,
vagabundo-vadio)
na ausência de ti!
(a solidão transporta um abraço peregrino, (rede-tentáculo), que estilhaça o espelho, no espelho das sombras de traços incolores ,
Sopro-de-dor que cega os passos das árvores e dos pássaros…)
tenho uns olhos em forma de lápis, mas nem sempre de cor... Sei que sou esquisito mas a vida moldou-me assim... ganancioso de SER por inteiro e não me caber por inteiro em mim.