31 de março de 2010

na pele da lua

Imagino-te palavra-som que trespassa a morte, de azuis..

(finjo-me!),

Como se o vento desenhasse papoilas nas asas das gaivotas…

(fujo-me!),

na angustia do sol.

( a solidão é um vicio de cinzentos que decanta sorrisos no labirinto da noite…)

Vou

para a rua ,

descalço na pele-da-lua, despido de corações alados

( e expiro-me,

vagabundo-vadio)

na ausência de ti!

(a solidão transporta um abraço peregrino, (rede-tentáculo), que estilhaça o espelho, no espelho das sombras de traços incolores ,

Sopro-de-dor que cega os passos das árvores e dos pássaros…)