Nos momentos de serenidade, que me invadem, danço com o
tempo, e ele deixa-se levar no bailado , a sorrir-me diabruras de criança.
Abraço o tempo e
descompasso-me na harmonia de me sentir silencio...
Danço com ele ao ritmo do olhar, passo a passo no meu tempo.
O meu tempo não é passado nem futuro,
é instante,
seja ele
qual for na linha do tempo.
O meu bailado,
em abraço com o tempo,
não tem direção nem
sentido, tem a leveza de me ser entre o horizonte e o voar..