PúrpuraSem azuis-de-areia-que-arde-de febres-e-de-sedes…
Só o vento vive
bebo-lhe as lágrimas, repiro-lhe o mar,
e voo ,
raso na sombra,
à procura do que fugiu de mim a sangrar…
tenho uns olhos em forma de lápis, mas nem sempre de cor... Sei que sou esquisito mas a vida moldou-me assim... ganancioso de SER por inteiro e não me caber por inteiro em mim.
PúrpuraSem azuis-de-areia-que-arde-de febres-e-de-sedes…
( como as estrelas)não cintilam,
fecho-me no quarto. só.
( o céu é uma árvore de palavras por escrever,
os sonhos, os seu ramos,
as estrelas , os olhos!)
(estrela?)há um mundo inteiro que me atropela e que se diverte a esculpir-me…
( segredadas ás estrelas que tocam violinos , guardadas nos búzios
que marulham nos reflexos da lua…)
(sem desenho, traço ou cor…)
( dor?)
Ambos,Entre mim e o sol há uma noite...
Longe
A tarde e o sol…
( semente ?)
(Chovem voos de gaivotas de uma nuvem de cristais…)Deixo-me gravar , pesado na areia
(Não sei! Tu, sabes? )Estás a respirar o tempo,