Quase todas provêm de desequilíbrios, de vazios, que as palavras vão preenchendo, vão aconchegando o sentir, deixando que ele ( sentir ) flua, como uma espécie de transpiração ( há a transpiração da pele, física e a outra, a transpiração do eu, seja ele alter-eu ( desgosto de alter-ego) ou o eu-próprio .
Resumindo, para que não se alongue o inexplicável, há escrita que emerge para nos equilibrar o gelo que nos congela em angustias, ou escrita que nos aquece no aninho da serenidade com que nos gravamos nos caminhos.
Cientificamente falando a escrita rege-se pela lei universal da termodinâmica, no meu caso chamar-lhe ia da termodinâmica da alma . Resumindo o resumo, é tudo uma questão de equilíbrio e de harmonia interior...