aquela que nos envolve no sonho de sermos poesia,
intíma, colorida de afectos
sem a sombra dos dias
Sei, por respirações do ver que só há sombra se bebermos luz,
mas a cor que pinto é uma matiz sem arco-íris,
é um barco de velas brancas
a viver o destino, ébrio de horizontes e de trilhos
qual rio, que soluça nos estilhaços do vento que semeia metamorfoses
de mim…