recebo,
nas pedras
a areia do sol
e pinto
o desespero dos olhos que vão,
além…,
na angustia do vazio da cor e do destino ( que arde na melancolia do não se ser no hoje).
pinto,
nas pedras,
o sal,
que me caminha a memória, como quem abraça a solidão,
a sorrir-dos-ventos.
quero ( te)
aqui, entre o nada e o beijo, magnólia do mar, a acariciar desejos.
vejo ( te) ausente, no cardume dos barcos que me velejam,
e pinto ( te), na única cor com que te sinto,
in ( sangue ) de mim…
tenho uns olhos em forma de lápis, mas nem sempre de cor... Sei que sou esquisito mas a vida moldou-me assim... ganancioso de SER por inteiro e não me caber por inteiro em mim.
21 de junho de 2010
20 de junho de 2010
na ilusão de me caber no sonho
Tenho os olhos do mundo em cada passo que dou... meus e de outros…Juntos. Só,
cego na multidão que me empurra vazios continuo aqui, à janela a abraçar ventos, como se o sonho me coubesse no respirar...
cego na multidão que me empurra vazios continuo aqui, à janela a abraçar ventos, como se o sonho me coubesse no respirar...
palavras...
19 de junho de 2010
civilidades
Na democracia não há maiorias nem minorias, há um todo que se respeita e se envolve na individualidade de cada um, e cada um no todo, na procura da harmonia e do desenvolvimento social, construindo os valores do seu tempo, a olhar futuros…
In “ apontamentos para um manual da civilidade” ou como o importante é percebermos que é o conjunto de cada olhar que constrói o existir…
In “ apontamentos para um manual da civilidade” ou como o importante é percebermos que é o conjunto de cada olhar que constrói o existir…
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