21 de junho de 2010

ausência

recebo,
nas pedras
a areia do sol
e pinto
o desespero dos olhos que vão,


além…,

na angustia do vazio da cor e do destino ( que arde na melancolia do não se ser no hoje).

pinto,
nas pedras,
o sal,

que me caminha a memória, como quem abraça a solidão,
a sorrir-dos-ventos.

quero ( te)
aqui, entre o nada e o beijo, magnólia do mar, a acariciar desejos.
vejo ( te) ausente, no cardume dos barcos que me velejam,
e pinto ( te), na única cor com que te sinto,
in ( sangue ) de mim…

20 de junho de 2010

na ilusão de me caber no sonho

Tenho os olhos do mundo em cada passo que dou... meus e de outros…Juntos. Só,
cego na multidão que me empurra vazios continuo aqui, à janela a abraçar ventos, como se o sonho me coubesse no respirar...

palavras...




centro ponpidou
paris - maio 2010

Cada palavra é uma casa ( ou uma pedra? ou uma asa?) por habitar ( ou esculpir?),
Janela-barco-vagueante ( cristal? azul? pássaro?)

Flor do vento( montanha?, muro? ninho? história?)

Sentimento ( areia? vento?)

Memória!
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mendicidades
camas de rua
paris - maio de 2010
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pausa
entre o louvre e os campos elísios
paris - maio de 2010
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19 de junho de 2010


telhados
paris - maio de 2010
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civilidades

Na democracia não há maiorias nem minorias, há um todo que se respeita e se envolve na individualidade de cada um, e cada um no todo, na procura da harmonia e do desenvolvimento social, construindo os valores do seu tempo, a olhar futuros…
In “ apontamentos para um manual da civilidade” ou como o importante é percebermos que é o conjunto de cada olhar que constrói o existir…