Os silêncios gritam-me, soluçam as lágrimas que se perdem na memória. Não há música, nem cor, há um dia sem caminho, sem percurso, vazio. A memória foge, redesenha-se dentro de uma caixa, sem nome, sem mistério. Dorme. Não há dor maior do que aquela que se solta num grito sem som nem lágrima. É a dor do não existir…
3 comentários:
Gostei muito deste teu texto.
Por vezes sentimos-nos como se fossemos apenas o resto que sobrou do dia anterior...
Os silêncios custam a suportar e há dias perfeitamente vazios mas não acredito que não haja na tua memória algo que chame a cor de novo. Tem que haver. Beijos
Chora-se por já se ter conhecido o sorriso. E é quando se chora, mesmo sem lágrimas ou sons, que se afasta o momento para o próximo chegar. Aquele que nos fará novamente brilhar. *
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