Nunca tinha desenhado um palhaço apaixonado por um piano, abraçado entre os brancos-negros da melodia e o colorido do seu olhar...
De trompete, de violino, de pandeiretas e tambores,
muitas,
de piano,
nenhuma.
Hoje saltou-me um, no desenho, mas não lhe dei nome...
Um palhaço não deve ter nome.
Uns tiveram, Pierrot , Arlequim, mas esses não eram bem palhaços eram poetas, palhaços foram só as imitações que se teatralizavam em gestos premeditados do rir .
O meu não tem nome, é inimitável…
4 comentários:
É inimitável e não precisa de nome. É apenas um palhaço com um piano e isso chega... desenha sorrisos nas faces e faz dançar.
Olá Almaro
Sempre que penso em "palhaços" é tristeza que me ocorre, o fazer rir a sangrar por dentro... tens razão Palhaço não precisa de nome. Já por si ele é! tão Grande... MAIOR que se completa!
Um beijo
O Pierrot foi em tempos um personagem que eu adorava. Indentificava-me a 100% com ele. Hoje não... vejo-lhe tristeza nos olhos. Uma ternura infindável. Uma história eterna.
Não quero isso para mim.
Beijinho grande *
O que vc tira das letras sempre me impressiona
beijos Maro
Odila
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