tenho uns olhos em forma de lápis, mas nem sempre de cor...
Sei que sou esquisito mas a vida moldou-me assim... ganancioso de SER por inteiro e não me caber por inteiro em mim.
29 de outubro de 2006
forma de pedra
Esculpi ( escrevi?) uma pedra, como quem guarda ( grava?) uma ferida. Feri-a. Fria. Sombra de rio… Gravei numa pedra, um palhaço, d’aço que ria. Fria. A pedra,,, informe de mim
Dentro e fora do nosso próprio corpo erguendo as persianas que se ajustam à estreiteza da nossa escuridão a grande lezíria do silêncio ficou-nos no bolso ou entre as mãos aquela pedra fria-frial tão vaga e – inanimada esculpida com as nossas mãos que um dia lhe damos um nome
2 comentários:
Querido amigo Almaro
Dentro e fora
do nosso próprio corpo
erguendo as persianas que se ajustam
à estreiteza da nossa escuridão
a grande lezíria do silêncio
ficou-nos no bolso
ou entre as mãos
aquela pedra fria-frial
tão vaga e – inanimada
esculpida
com as nossas mãos
que um dia lhe damos
um nome
só que já não o[a] reconhecemos
(para ti meu querido amigo)
Um beijo
betty:o silencio, é por vezes o sangue da alma, quando derramado grita,e fere, quando rio-interior, resguardado no ser,,, alimenta.
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