21 de agosto de 2007

o fascínio dos acasos

Acordei, crédulo que as palavras têm vida própria. Entram em nós ( na inquietude?) e tomam formas endiabradas sem pedirem licença.
Aparecem e desaparecem num jogo de escondidas em que o prémio é o horizonte-da-memória...
Assim não fosse e eu lembrar-me-ia de todas.
Por vezes mostram-se, passeiam na alma e depois desaparecem...não há esforço nem vontade que as acorde e as traga de volta.
Hoje surgiram-me ( do nada?) umas que andavam por aí em salpicos, a insinuarem-se até que se desenrolaram na desinquietação das sombras de uma verdade...

...o acaso é o sorriso de Deus e a essência da vida...o teu corpo é noventa por cento água e a tua vida noventa por cento de acasos...

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