( persegue-me nos passos o que me vai nos olhos,,,não a palavra, mas o Ver, colado à pele e ao sentir…)Olho-te,
( como quem imagina estórias emenina
vidas… )
( não consigo, mesmo que mergulhe no escuro, senão ver-te menina, cabelos livres no medo de seres criança a sorrir fora das lágrimas, indiferente aos tempos que se cruzam entre caminhos...)e não és outra que menina a brincar nos feitiços, a fugir deles, a perseguir um carrinho de linhas vivo, carrinho brinquedo-alado a saltitar vidas e a desenrolar-se de azuis
( era azul a linha que te costurava os sonhos)a fugir pelos horizontes a perder de vista,
e tu
( agora?)mulher-menina a fugir no fingir de medos…
Olho-te e vejo-te mulher, já não menina a respirar inquietudes e cumplicidades.
Tu e eu, autênticos um e outro, meninos, ambos a desenhar azuis, e o carrinho de linhas a fugir por ruas e de nós, como quem voa sozinho, agarrados ao que fomos e já não vemos...
( ou já não somos?)
3 comentários:
Cada vez mais menina no avesso e ao inverso.
Beijinhos
...e no horizonte dos meus olhos caiu um pingo azul com mesclas de verde e negro...
Pi
Um sorriso,
Assim, de repente, perdi-me noutros tempos.. belos, sem dúvida! Beijo
M!
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