Procuro rotinas, pequenos gestos perdidos, odores, cores, sombras, recantos,
( abismos?)
Procuro no escuro, os passos, os ecos, os afectos, os recatos, os poléns,
( memórias?)
Procuro como quem voa nos alísios, Búzios
( sempre eles,
a marulhar, suspiros).
Só,
num turbilhão de acasos,
vou ,
inseguro, inquieto por travessas, travesso,
por ali.
É este o desenho dos laços que me atam no desacato de mim.
Livre?
Sim !
(Parti de Ti, linha sem começo nem fim...)
Procuro o espaço, o ponto, O centro, dos passos,
sem compasso,
sem norte…
Há liberdade sem passos? Sem morte?
(Procuro rotinas,
à sorte…
e vou,
por aí….)
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