Desendeuso.me na lentidão do dia, como quem olha rebanho de estrelas. Uma a uma nomeio.as no desnude de mim. Disseco-me nos nomes da terra, grão a grão, húmido, quente e oiço.me no eco do sol. (é isto a liberdade? Não ter nome autentico e ser cada nome que me tempera o ver?) . Estendo.me difuso no azul e respiro as cores, como quem pinta os mares da lua. (Quem sou? Que cor me olha a alma imóvel?)
Pó do vento, e um grão de areia!
Sinto.o na pele que me rasga a carne e deixo.me deslizar na vertigem do ponto que me ata ao universo e vou em saltitar de pássaro sem asa no calor de um abraço que me caminha no existir de um quadro inacabado de destinos.
Ser Livre é aceitar a serenidade do destino e das cores que nos pintam o olhar…
In “ apontamentos de um manual intimo da serenidade” ou como deixar que a liberdade nos respire no silêncio do dia”
2 comentários:
achei nostálgico o teu texto, mas, gostei, como gosto de tudo ou quase tudo o que escreves.
se não me falha a memória em 2005/2006 já escrevias para :
"apontamentos para um manual para a serenidade"
acho que era assim.
vou gostar de ler a continuação destes :
"apontamentos de um manual intimo da serenidade"
um beijo sereno!
pi: nostalgico? talvez sim. mas como estou amarrado e limitado nos movimentos, divago para me serenar. quanto aos "apontamentos para um manual da serenidade", acho que o organizo desde que nasci ( eheheeh). Este é intimo, porque aqui parado tudo me parece mais intenso e intimo, e o voar toma outras formas, outros sentires, outras verdades, ou seja outros olhares. o manual é o mesmo, intimo ou não. um beijo
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