6 de setembro de 2011

espera

Nos solavancos do tempo, vou,

em rumos desencontrados.

Procuro os instantes que aguilham o destino e pintam a cor do sorriso,

(areias sem deserto,

no desalento das noites,

aromas de angústia, a transpirar desejos).

Estou quase pedra (estátua?), sem raízes, na demanda das estrelas, como se o voar fosse o próprio universo e o sonho a luz que me respira (nas memórias de te sentir na pele).

Espero,

estilhaços que me abracem e me levem o sal, que transpiro…

2 comentários:

© Piedade Araújo Sol (Pity) disse...

muita nostalgia num texto pleno de mágoas...

um beij

Anónimo disse...

uauaua, emoção pura!bjs