A paisagem que ondula no coração-das-estrelas, transmuta-me
em voos-semente.
perco-me entre a falésia e o sopro-do-mar, que me chama em
azuis-rudes,
violentos quebrando-me
o corpo e os passos,
trituram-me a membrana-da-alma, como moinhos-sem-velas, a
rodopiar desesperados na noite-da-lua, a ranger-destinos-esculpidos-em-madeira-seca.
membrana-da-alma=fronteira entre o olhar e o ver
2 comentários:
A saudade que eu tinha de te ler!
Um abraço de mar...
MM: um abraço de mar é coisa boa. um beijo de brisa
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