Fumo, em respirares serenos, a luz-da-rocha,
(áspera!)
Nos poros, afogueados de agustias, suo os grãos da terra,
(vermelha!)
Que se evapora no sangue
(ácido!)
E bebo em saboreares lentos, o tempo que levita na neblina,
(suspenso!)
Que se evaporam no sangue= viagem no interior do eu,
incluindo na bagagem de viagem as angustias, que me aquecem os passos ( no
entanto… os olhos caminham para diante, para o exterior do eu, como se o magma implodisse
e se transformasse em cicatriz de pele)
Toda esta geologia tem uma explicação, passeio-me todos
os dias pelas falésias da Ericeira, cenário destes escritos de verão costeiro,
onde a neblina me acompanha o horizonte
2 comentários:
O tempo também serve para meditar...
:)
meditar é parar o tempo. é bom parar o tempo. entre esses instantes vivemos uma vida inteira
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