2 de outubro de 2022

diluvio(s), ou a escultura do pássaro

desenho-a-palavra em forma de chuva,

cinzenta-de-neve, humida!

é o céu( a diluir a aguarela), o meu escultor-de-lágrimas.

só depois ( da escultura) desenho a franteira, com o sentimento diluido no diluvio-do-silêncio.

quando gritamos a solidão, nem o eco nos ouve, qual chuva  (transformada em pele de lágrima), que nos abraça a alma, esculpida em forma de pássaro

Sem comentários: