10 de fevereiro de 2008

palavras, soltas

Prego as palavras, ao céu
uma a uma
desordenadas
( como as estrelas)
não cintilam,
derretem
aos pingos
letra-a-letra

( o céu é uma árvore de palavras por escrever,
os sonhos, os seu ramos,
as estrelas , os olhos!)
fecho-me no quarto. só.
cada palavra que me foge, é um janela,
em cada uma
(estrela?)
há um mundo inteiro que me atropela e que se diverte a esculpir-me…
Sou estátua de palavras…


( segredadas ás estrelas que tocam violinos , guardadas nos búzios
que marulham nos reflexos da lua…)

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