8 de junho de 2008

oiço.te

Antes de terminar o amanhecer, Oiço.te, deixo.te falar, da mesma forma que consinto que a minha sombra me siga, alheia ao meu olhar.
A sombra não sente e tu és indiferente ao destino, Sei que me olhas desconfiado, Sei que não me acreditas, simplesmente porque tu és a ilusão-do-vento-que-se-recusa-a-sonhar…sei que sou apenas o que resta da sombra e que a sombra é o que sobra do sentir , A cor, essa tenho.a guardada no Ver e alimenta.me a esperança de ser mais
(autentico?)
do que me vejo no sonho.
Oiço.te antes que a manhã se desvaneça no mar para não me enganar nos futuros…

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