28 de junho de 2009

Pontos de fuga ( fugazes? Tuaregue?)

Labaredo a noite, ateada de mim,

calor fugaz de memórias adormecidas

( esquecidas?)
Ecos de um abismo que me abraça na escuridão das nuvens da noite,

ruas sem becos,

sem calçada ,

sem fim…

Rasgo as sombras, em pedaços de pó

( cinzas?

cenário?)

E espreito a fantasia de me colorir em azul-tuaregue

( vagabundo da luz, caminhante sem destino, pastor de horizontes e de ventos?)
Ardo no destempo, sem passado nem futuro,

Ébrio de cor, possuído na ansiedade de me ser outro, e ir...

(Grão de areia,

cristal de deserto, ponto ínfimo na inquietude de me completar inacabado,

pedra angular por esculpir…)