29 de agosto de 2010

(in) mar

percorre-me um fio de mar, neste não estar aqui. empurra-me, exige-me como se lhe pertencesse.
vou,
num misto de contrariedade e de desejo.
cego,
ando em tacteares, no instante que antecede a cor.
vou,
como se fosse rio.

é o mar que me chama…

Sorrio perante este destino de Ser, partícula de mar

2 comentários:

© Piedade Araújo Sol (Pity) disse...

o rio segue sempre para a foz.

o mar chama sempre o Poeta para nele se inspirar.

beijo de maresia

Anónimo disse...

Aprendi no mundo da poesia
que a poesia que são poesias
outras são inventadas
eu por exemplo
vivo inventando poesia
pois não sou bem poeta
nem tenho tanta inspiração
e poucos sentimentos...
estes versos não vem das entranhas
da alma e do coração
a forma vem da raiz lusitana
mui belo

Luiz Alfredo - poeta