No desequilíbrio da sombra, ando, no vagar da noite, entre navios que gritam nevoeiros e gaivotas enlouquecidas de cheiros ocres.
Ando, no fio da linha que me “enzola” na vida, e nas cores que insistem adormecer o sol.
Caminho no fuso do tempo, a colar memórias que se estilhaçam no sopro da lua, em “desaguares” nocturnos.
Tomo o corpo do Rio, e desenho margens para que os navios se acalmem na noite que não finda.
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