2 de fevereiro de 2017

tempo ( estados)

Porque me oferece o “tempo”, estilhaços endiabrados de um menino-colorido-em-bibe-de-xadrez-azul, a pintar freneticamente todas as estrelas do céu em mil cores, num pedaço de nuvem que lhe esvoaça no olhar?

Que “tempo” é este que se mistura no horizonte e me atropela o futuro em cada instante do presente e que me sorri nos lábios-dos-olhos?


nota: insisto em desenhar a palavra “tempo” e não “memória”, porque a memória limita-se a bailarinar imagens, mas o tempo , esse transfora-as e dá-lhes vida real que nos travessa o olhar , o sentir e o corpo...

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