Porque me oferece o “tempo”, estilhaços endiabrados de um
menino-colorido-em-bibe-de-xadrez-azul, a pintar freneticamente todas as
estrelas do céu em mil cores, num pedaço de nuvem que lhe esvoaça no olhar?
Que “tempo” é este que se mistura no horizonte e me atropela
o futuro em cada instante do presente e que me sorri nos lábios-dos-olhos?
nota: insisto em desenhar a palavra “tempo” e não “memória”,
porque a memória limita-se a bailarinar imagens, mas o tempo , esse transfora-as e
dá-lhes vida real que nos travessa o olhar , o sentir e o corpo...
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