as mãos choram ,
gotas-lentas de papoilas que levitavam
aprumadas ao céu,
à procura do aconchego das estrelas pintadas em azuis-menino, na fronteira dos olhos...
azuis menino= azul do céu em desenho-janela de criança,
fronteira dos olhos= imaginação na ausência do tempo
ausência do tempo= sem idade
nota: um poema com explicação , é um poema agrilhoado pelo autor, devia ficar enrugado em bola de papel , longe da cor do lápis- lazúli , com que se desenhou o céu
4 comentários:
Visitando, gostei muito do seu blogue. Poemas lindíssimos. Pura arte de bem escrever.
Voltarei
Cumprimentos poéticos
ricardo, és sempre bem vindo. obrigado
não só choram
também espalham cores nas telas da vida
e são mãos criativas...
eu sei, que são!
:)
Pi: as mãos são a pele do olhar...
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