com tela,
colorida ,
. bordada.
Pairava na parede,
leve,
ondulada ( nuvem?).
Não sei que pintor,
tão pouco quem bordou a imagem esculpida
no pensamento ,
entre o olhar e o sentir?,
no esvoaço de nevoeiro ( sangrado em arco iris) ?,
no espaço-tempo que nos habita a memória suspensa em tatuagens de pólen de borboleta?
…
Dizia eu,
(varredor de palavras e de cores),
que sonhei com quadro colorido para além do desenho, muito para de lá da cor que o transmutou do sonho para o sonho,
entre a linha que o bordou,
costurada ponto por ponto,
nó seguido de nó em novelos de linha do horizonte,(*)
e o olhar.
* ( aquela linha que nos entra pelo olhar até à alma e que só existe em nós, porque a desenhamos no Eu , num hábito de gravamos a fronteira do ir, ou do querer ir para o de-la do Ele ( caminho?) , navegando em nós-de –alísios,
ventos serenos ou não… conforme o nosso sonho,
porque a linha que nos sutura ( pinta ?) a tela que nos enforma, se desenha na simplicidade ( serenidade?) da ambição do nosso Eu ir para diante movida pela respiração ( transpiração?) do sonho).
Nota do gravador de linhas: Não se percam no (*), concentrem-se apenas na vossa linha...do horizonte, pois cada uma tem alma própria, e a minha bebeu labirintos matinais, pelo que não deve ser levada a sério...
1 comentário:
somos o EU das nossas própras linhas...
(sempre o estilo tão teu tão belo)
:)
Enviar um comentário