Sento-me,
qual gaivota-sentinela que pousa no varandim da onda, a
assistir ao pintar da noite pelo amanhecer, __________, lentamente , em
aguarelas-de-luz.
Sento-me ( sinto? __________ desenho?).
Olho o evaporar das sombras, o grafitar das calçadas, a
dançar nas paredes das ruas, reflexo de um voar pelo coração das pedras, como
se os amanheceres fossem ondas a lavar ( levar?) os silêncios nocturnos.
Finalmente,
voo,
( des)pouso do varandim.
Vou na luz da cidade, abraçado à
alegria-do-sorriso das-manhãs-que-me-desenham-os-futuros.
As manhãs , a esculpir a cidade, rua-a-rua, são o alento que
me impele para a serenidade que se funde no ver.
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