19 de junho de 2008

Des.raiz.ar

VOA!
( disseram-me!

Pediram-me?)
A palavra ficou esbatida entre os passos, a tentar encontrar sentido, como se fosse um botão de flor…
( um botão de flor , é quase flor, é uma flor que se esconde da cor…)
Ando confuso
(difuso?)
mergulhado neste labirinto de me ser muitos.
Encontrasse eu o ponto que me une na incoerência de existir e seria uma simples gaivota sedenta de mar e de azul
( branca de onda)…
Descobrisse eu o que se esconde na sombra e saberia qual de mim olhava o horizonte, qual de mim voava para lá do ocaso
( ao acaso?
sem madrugada?)
Porque insisto em desenhar horizonte em forma de caravela?
( alada?)

1 comentário:

Menina Marota disse...

[Encontrasse eu o ponto que me une na incoerência de existir e seria uma simples gaivota sedenta de mar e de azul]

e voava... voava... para onde o teu (ou o meu?) coração mandasse...

Bj
;)