23 de janeiro de 2013

Reflexos de um vento que me atropela os passos, no cúme de uma duna que morre abraçada ao mar

Procuro nas migalhas do tempo a fantasia,
aquela que nos envolve no sonho de sermos poesia,
intíma, colorida de afectos
sem a sombra dos dias

Sei, por respirações do ver que só há sombra se bebermos luz,
mas a cor que pinto é uma matiz sem arco-íris,
é um barco de velas brancas
a viver o destino, ébrio de horizontes e de trilhos
qual rio, que soluça nos estilhaços do vento que semeia metamorfoses de mim…

2 comentários:

BlueShell disse...

...e suspiro pelo roçar das velas de barcos perdidos na cerração...solução ou perdição? pedaços alados de fados findos de mim....

Menina Marota disse...

Não deixes que o vento te atropele... e não percas as palavras de menino ao sabor das velas.
Um abraço