31 de março de 2014

eu?

Escorrego no dia, em compasso. Olho. Olho-me , escondido. 
Respiro sombras, na cobardia da noite, a rasgar silêncios. Será que voo? Ou estou simplesmente na deriva dos ventos?
“Raizo-me” no ver, No ventre da terra a desenhar gaivotas. (anfíbio-de-sonhos?), Bebo, ébrio a ilusão, em metamorfose-de-mar, perdido no labirinto ocre da ausência …


Sou esta coisa amorfa, híbrida de me ser simultaneamente EU!

2 comentários:

Anónimo disse...

híbrida e ébria, eu diria HAHA
ser ou não ser, eis a questão.

almaro disse...

Dilly: híbrido sem duvida , entre o eu que me penso e o eu que me sou... ébrio sempre, ébrio de ver e de ser