Hoje, o céu não tinha estrelas mas búzios-encantados a olhar,
( daqueles que cantam cousas outras para além do mar)
Na noite,
fingiam sons de embalar,
(eram as ondas a chorar...)
já lhe imaginaram a cor?
tenho uns olhos em forma de lápis, mas nem sempre de cor... Sei que sou esquisito mas a vida moldou-me assim... ganancioso de SER por inteiro e não me caber por inteiro em mim.
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24 de setembro de 2007
23 de setembro de 2007
quedas
caiu uma folha,
(morta?),,,colorida,
semente-lágrima
de vida.
reza em vão
marulhos de uma oração,
de um ciclo que não finda…
caiu uma folha,
mão-arado,
sangrada por chuva-dorida,
caiu uma folha
sozinha,,,no chão…
(morta?),,,colorida,
semente-lágrima
de vida.
reza em vão
marulhos de uma oração,
de um ciclo que não finda…
caiu uma folha,
mão-arado,
sangrada por chuva-dorida,
caiu uma folha
sozinha,,,no chão…
5 de julho de 2007
fado irrequieto, calado
Desenho uma menina, irrequieta,
em pó de giz,e luz.
Branco e preto, sombras aladas numa noite de estelas.
Está sentada a um canto, canta, um fado calado.
Diz,
poesia em olhos de encanto e canta , um fado falado.
Irrequieta criança que joga quieta um sonho atribulado.
Desenho poesia,
num sépia queimado.
(Bailarina?
Gaivota?
Fada?)
Ah, este fado cantado em fantasia de menina que brinca, mesmo sentada num canto fechado...
em pó de giz,e luz.
Branco e preto, sombras aladas numa noite de estelas.
Está sentada a um canto, canta, um fado calado.
Diz,
poesia em olhos de encanto e canta , um fado falado.
Irrequieta criança que joga quieta um sonho atribulado.
Desenho poesia,
num sépia queimado.
(Bailarina?
Gaivota?
Fada?)
Ah, este fado cantado em fantasia de menina que brinca, mesmo sentada num canto fechado...
2 de julho de 2007
(des)voares
prendi-me de asas, ás asas da água, e dilui-me na noite do vento ( como quem esvoaça, agrilhoado ao sonho que passa...)
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